O frente a frente foi marcado por acusações mútuas que definiram o tom do debate.

Gouveia e Melo classificou a sua adversária como uma "declinação sofisticada do marxismo-leninismo", enquanto Catarina Martins o criticou por um almoço com André Ventura, líder do Chega, e o "magnata" Mário Ferreira (cc660a2c-2495-4d23-975d-248bbc71d279). A candidata apoiada pelo Bloco de Esquerda procurou posicionar-se junto do eleitorado do PS, citando Mário Soares e Jorge Sampaio como exemplos presidenciais, enquanto o almirante se reafirmou como "verdadeiramente independente" e suprapartidário (7b257419-2410-437e-99a0-647a48005de3). Apesar das divergências em temas como o Código do Trabalho e a saúde, os dois candidatos encontraram um ponto de convergência: ambos admitiram recorrer ao poder presidencial de demissão do Governo apenas numa "situação limite" ou num caso "muito grave", favorecendo a estabilidade governativa (a34d52ff-a1f8-42e4-bfc7-2ebc05f885e8).

Analistas como Rui Calafate consideraram que "a aura presidenciável de Gouveia e Melo cresceu bastante neste debate" (3ed1fa13-7775-4039-a302-2c2f1dfbb001).