A contestação não se limita à opinião pública.

O secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, denunciou o "caos" no SNS, particularmente nas urgências de ginecologia e obstetrícia na região de Lisboa, e acusou o Governo de falhar na garantia de "previsibilidade e segurança" no acesso aos cuidados de saúde (fb2edbd8-0650-48c0-8b9c-c934ee80915b). Na corrida presidencial, o candidato João Cotrim de Figueiredo foi mais longe, afirmando que não reformar um sistema de saúde que "está corrupto" é ser "irresponsável" e "cúmplice" da situação (27094c54-8e58-412a-941e-4ed4ef4a667d). As críticas surgem num contexto em que se discute a falta de médicos de família e a necessidade de recorrer a enfermeiros especialistas para acompanhar grávidas de baixo risco, uma medida que a ex-bastonária dos Enfermeiros, Ana Rita Cavaco, comentou com ironia, lembrando que esta já é uma prática comum no SNS (e9d586d9-1b0e-4791-bd14-7fb7f3dbc53a).