A oposição conseguiu aprovar várias propostas, com destaque para o PCP em infraestruturas e medidas na saúde e educação.
O momento mais significativo foi o chumbo da proposta do Governo para descongelar e aumentar o valor das propinas, que se manterão assim nos 697 euros.
A medida foi aprovada graças a uma união da oposição, viabilizada por uma alteração de última hora no sentido de voto do Chega, que se juntou ao PS e restantes partidos de esquerda.
Esta foi a primeira vez desde 2021 que a oposição se uniu para derrotar o executivo numa votação orçamental.
Para além das propinas, foram aprovadas outras propostas relevantes da oposição.
Entre elas, destacam-se a criação de um "cheque de saúde mental" para utentes que não sejam atendidos nos tempos máximos de resposta do SNS, um programa de apoio ao regresso de médicos portugueses a trabalhar no estrangeiro e a autorização para o Governo avançar com novas Parcerias Público-Privadas (PPP) na Saúde.
O PCP foi o partido com mais propostas aprovadas, incluindo iniciativas para pressionar o Governo a avançar com a Terceira Travessia do Tejo e a negociar a retoma dos comboios noturnos com Espanha.
O Chega, apesar de ter viabilizado o congelamento das propinas, anunciou que votará contra a proposta de Orçamento na votação final global.














