O plano, que segundo fontes já não contém os 28 pontos originais, mas sim uma versão atualizada e mais curta, foi o centro de intensas negociações em Genebra e Abu Dhabi, envolvendo representantes dos EUA, Ucrânia e Rússia. O otimismo de Donald Trump, que acredita que um acordo está "muito perto" e que se registaram "enormes progressos", contrasta com a cautela da Casa Branca e dos aliados europeus, que, embora reconhecendo avanços, sublinham a necessidade de mais negociações. O enviado especial de Trump, Steve Witkoff, deslocou-se a Moscovo para dialogar com o Kremlin e terá mesmo aconselhado um conselheiro de Vladimir Putin sobre a abordagem diplomática a ter com o Presidente norte-americano.
A Rússia, por sua vez, mantém uma posição ambígua; enquanto o Kremlin se mostra aberto a negociações, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, já avisou que Moscovo pode recusar o acordo se os seus pressupostos originais forem desconsiderados, acusando os países europeus de tentarem subverter o plano.
A questão territorial permanece como o principal obstáculo, com analistas a considerarem "incontestavelmente impassável" para o Kremlin a cedência dos territórios ocupados.
Enquanto a diplomacia avança, a guerra no terreno prossegue, com a Rússia a lançar um ataque em larga escala sobre Kiev que resultou em várias mortes, sublinhando a urgência e a fragilidade do processo de paz.














