A investigação, denominada Operação "Integridade", culminou com a detenção dos onze suspeitos.

Após serem presentes a primeiro interrogatório judicial, todos foram libertados, ficando sujeitos a termo de identidade e residência.

Oito dos arguidos ficaram adicionalmente proibidos de entrar e frequentar o quartel, e todos estão proibidos de contactar a vítima.

O comandante dos bombeiros do Fundão afirmou inicialmente que "não há motivo para os suspender", mas a associação veio mais tarde esclarecer que os processos disciplinares, que estavam pendentes a pedido da PJ, serão retomados. A direção garantiu que, a confirmarem-se os factos, a situação é "absolutamente inaceitável" e terá "consequências disciplinares, laborais e institucionais", incluindo a expulsão.

O Presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses condenou veementemente a situação, sublinhando que, embora não ponha em causa a integridade da classe, os responsáveis devem ser "punidos pelo comportamento errado".