Este resultado coloca em evidência a profunda transformação do sistema político português.
A análise dos dados mostra que Marques Mendes, apoiado por PSD e CDS-PP, também se encontra em empate técnico com os dois líderes, o que antecipa uma primeira volta muito disputada. No entanto, um dos dados mais relevantes é o elevado número de eleitores indecisos, que atinge os 22%, uma percentagem superior à de qualquer candidato individualmente.
Este fator introduz uma grande imprevisibilidade nos resultados finais.
Para a esquerda, o cenário descrito é "dramático", uma vez que todos os seus candidatos somados não conseguem alcançar os 20% das intenções de voto, sinalizando uma forte fragmentação e dificuldade em mobilizar o eleitorado. A sondagem não é consensual entre os candidatos.
João Cotrim de Figueiredo, que surge com 3%, reagiu criticamente, questionando a metodologia e sugerindo que os responsáveis pelo estudo se "enganaram sem querer ou de propósito".
A poucos meses das eleições, a corrida a Belém parece estar completamente em aberto, com os comentadores a destacarem que os debates televisivos poderão ter um papel decisivo na clarificação das escolhas dos eleitores.









