Trump alega que "os lunáticos da esquerda radical" tomaram decisões por Biden, algo que o ex-presidente já negou.

Esta medida surge num contexto de endurecimento das políticas de imigração por parte da administração Trump. Após um ataque em Washington, que resultou na morte da militar da Guarda Nacional Sarah Beckstrom, de 20 anos, e em ferimentos graves noutro militar, Trump anunciou uma série de ações restritivas. O suspeito do ataque foi identificado como um cidadão afegão que entrou nos EUA em 2021, ao abrigo de um programa de relocalização, e que terá trabalhado com a CIA no Afeganistão. Em resposta, Trump prometeu suspender a imigração de "países do terceiro mundo" e cancelar "milhões de admissões ilegais" aprovadas durante a administração Biden. A lista de países de "elevado risco" poderá ser estendida a duas dezenas de nações, incluindo Afeganistão, Irão, Líbia, Somália, Síria, Venezuela e Iémen. A administração planeia também reavaliar todos os vistos de residência emitidos para cidadãos de 19 países e acabar com "todos os benefícios e subsídios federais" para imigrantes.

Estas medidas geraram polémica e críticas de que o incidente está a ser utilizado para justificar uma política migratória mais severa.