Ambos os candidatos recolhem 18% das intenções de voto, com Marques Mendes a surgir também em empate técnico com os líderes.
Este resultado é interpretado como um reflexo da "alteração profunda" que o sistema político português atravessa desde, pelo menos, as eleições legislativas de 2024. Um dos dados mais significativos da sondagem é o elevado número de indecisos, que se situa nos 22%, superando a intenção de voto de qualquer um dos candidatos individualmente. O cenário é particularmente "dramático para a esquerda", cujos candidatos, somados, não atingem os 20% das intenções de voto, indicando uma fragmentação e falta de mobilização neste espetro político. A sondagem gerou reações, nomeadamente de João Cotrim de Figueiredo, que, com 3% das intenções de voto, criticou a metodologia do estudo, afirmando que os responsáveis se "enganaram sem querer ou de propósito". Analistas sublinham que, com um panorama tão indefinido, os debates televisivos que decorrem até ao Natal poderão ser decisivos para clarificar as posições e influenciar o sentido de voto dos indecisos, sendo provável uma segunda volta a 8 de fevereiro.









