A Bee desenvolveu um conceito de "IA pessoal" que funciona através de uma pulseira. Este dispositivo ouve as conversas, tarefas e deslocações do utilizador para gerar "resumos, informações pessoais e lembretes apropriados", funcionando como um "companheiro de confiança" em vez de uma mera ferramenta. A startup, que no ano passado angariou 7 milhões de dólares em financiamento, foca-se numa IA que "dê prioridade às pessoas". Apesar da natureza intrusiva de um dispositivo que escuta continuamente, a política de privacidade da Bee garante que os utilizadores podem eliminar os dados armazenados a qualquer momento e que as gravações de áudio não são guardadas nem utilizadas para treinar os modelos de IA. A aquisição pela Amazon visa dar continuidade ao desenvolvimento destes produtos e serviços, embora os termos do acordo, que ainda não foi finalizado, permaneçam desconhecidos. A porta-voz da Amazon, Alexandra Miller, garantiu que a empresa se preocupa com a privacidade e irá "colaborar com a Bee para oferecer um maior controlo sobre os dispositivos". Esta aquisição posiciona a Amazon na corrida emergente dos 'wearables' com IA, um mercado que procura integrar a tecnologia de forma mais fluida e proativa no dia a dia dos utilizadores, competindo com outras iniciativas que exploram assistentes pessoais para além dos tradicionais altifalantes e ecrãs inteligentes.
