A ferramenta visa ajudar cientistas e investigadores a cartografar e monitorizar o planeta Terra de forma mais precisa, eficiente e com custos reduzidos.
O AlphaEarth não depende de um único satélite, mas sim de uma vasta gama de fontes de dados públicos para criar uma representação digital unificada e detalhada da superfície terrestre e das águas costeiras. O modelo processa e interliga informações de dezenas de fontes, incluindo imagens óticas de satélite, dados de radar, cartografia a laser 3D e simulações climáticas.
Ao entrelaçar estes dados, a IA consegue criar um resumo compacto da imagem terrestre, permitindo a criação de mapas dinâmicos e coerentes que acompanham as mudanças ao longo do tempo com elevada precisão.
Segundo a Google, esta abordagem oferece uma nova base para os dados geoespaciais, libertando os cientistas da dependência de um único satélite.
As aplicações são vastas, desde a monitorização do estado das culturas e o acompanhamento da desflorestação até à observação de novas construções.
A empresa sublinha que o modelo ajudará a tomar decisões mais informadas sobre questões críticas como a segurança alimentar e a gestão de recursos hídricos, representando um avanço significativo na observação da Terra.











