Esta aposta no processamento inteligente é o grande diferenciador da linha Pixel.
O novo chip Tensor G5, desenvolvido em colaboração com a Google DeepMind, promete um desempenho significativamente superior, com a Google a afirmar que processa tarefas de IA até 60% mais depressa e oferece ganhos de CPU de cerca de 25% face à geração anterior. Esta capacidade de processamento no próprio dispositivo permite funcionalidades avançadas como a tradução de chamadas em tempo real e um novo assistente de câmara que sugere enquadramentos e correções de luz. No campo da fotografia, o destaque vai para a funcionalidade “Zoom de resolução profissional” nos modelos Pro, que utiliza IA generativa para melhorar a qualidade de imagem com zoom digital até 100x, embora os primeiros testes revelem resultados variáveis. Outra novidade relevante é a reserva de 3 GB de memória RAM exclusivamente para funções de IA, uma decisão que sublinha a prioridade da Google mas que pode ser controversa para utilizadores que preferem ter controlo total sobre os recursos do sistema.
Os dispositivos apresentam ainda melhorias no design, com acabamentos mais premium, e ecrãs mais brilhantes.
Contudo, surgiram já as primeiras queixas de utilizadores relacionadas com problemas no carregamento sem fios, um aspeto que a Google terá de resolver para garantir uma experiência de utilização sem falhas.