O novo modelo, que sucede ao SF90 Stradale, marca uma viragem arrojada ao abandonar o icónico motor de 12 cilindros associado ao nome, optando por um sistema híbrido plug-in que combina um motor V8 biturbo com três motores elétricos, atingindo uma potência recorde de 1.050 cv. A decisão de aplicar o nome Testarossa a um modelo híbrido com motor V8 gerou debate entre os puristas, que recordam o motor V12 a 180º (frequentemente confundido com um Boxer) do modelo de 1984.

No entanto, a Ferrari justifica a escolha com o desempenho avassalador do novo superdesportivo.

O motor V8 de 4.0 litros, por si só, debita 830 cv, complementado por 220 cv dos três motores elétricos, permitindo uma aceleração dos 0 aos 100 km/h em menos de 2,3 segundos e uma velocidade máxima superior a 330 km/h. O sistema híbrido plug-in, derivado da experiência da marca na Fórmula 1, oferece também uma autonomia puramente elétrica de até 25 km.

O design, concebido pelo Ferrari Styling Centre, inspira-se nos protótipos desportivos dos anos 70 e na aeronáutica, com uma aerodinâmica ativa e soluções patenteadas que geram 415 kg de carga aerodinâmica a 250 km/h.

A versão Spider, com um teto rígido retrátil que abre em 14 segundos, promete a mesma performance com a emoção da condução a céu aberto.