Esta decisão estratégica surge como resposta a uma investigação antitrust da Comissão Europeia, iniciada em julho de 2020 após uma queixa da rival Slack, evitando assim uma multa que poderia ser avultada. A Comissão Europeia suspeitava que a Microsoft estaria a abusar da sua posição dominante ao integrar o Teams nos seus pacotes de software, concedendo-lhe uma vantagem anticoncorrencial.
Para resolver estas preocupações, a gigante tecnológica comprometeu-se a oferecer versões dos seus pacotes sem o Teams a um preço reduzido, permitindo que os clientes empresariais escolham se querem ou não adquirir a plataforma. Além disso, a Microsoft irá facilitar a interoperabilidade de aplicações concorrentes com os seus programas e permitirá que os clientes transfiram os seus dados do Teams para outras plataformas.
Estes compromissos tornaram-se legalmente vinculativos, com a Comissão Europeia a aceitar a proposta e a encerrar a investigação.
A medida reflete a crescente pressão regulatória sobre as grandes empresas de tecnologia na Europa, que têm sido alvo de escrutínio por práticas que limitam a concorrência no mercado digital.