A decisão, anunciada pela Comissão Europeia, põe fim a uma longa investigação por abuso de posição dominante e permite à gigante tecnológica evitar uma multa que poderia atingir até 10% do seu lucro anual global. A investigação teve origem numa queixa formal apresentada em 2020 pela Slack, principal concorrente do Teams, que alegava que a Microsoft utilizava a sua posição dominante no mercado de software de produtividade para impor a sua ferramenta de comunicação, criando uma vantagem de mercado injusta. Sob os termos do acordo, a Microsoft compromete-se a oferecer versões do Office na Europa sem o Teams, a um preço mais baixo, e a permitir que os clientes com licenças de longa duração migrem para estas novas ofertas. As alterações, que incluem um aumento na diferença de preço entre as suites com e sem Teams, permanecerão em vigor por pelo menos sete anos.
Adicionalmente, a Microsoft irá publicar documentação para apoiar uma maior interoperabilidade entre os seus produtos e os rivais do Teams, uma exigência que se estenderá por uma década. A empresa também se comprometeu a permitir que os clientes europeus exportem os seus dados de mensagens do Teams para plataformas concorrentes e a implementar estas medidas a nível global, não se limitando apenas ao mercado da UE.














