O acordo, anunciado pelo Presidente Donald Trump após reuniões comerciais em Madrid, representa um avanço crucial na longa disputa sobre o futuro da popular aplicação de vídeos.
Para responder às exigências americanas de que os dados dos utilizadores não sejam acessíveis ao governo chinês, a Oracle ficará responsável pela gestão desses dados nas suas instalações no Texas. A nova estrutura de governação incluirá um diretor nomeado pelo governo dos EUA no conselho de administração. Uma das condições centrais do acordo é que os algoritmos de recomendação de conteúdo, considerados a joia da coroa da aplicação, sejam criados e mantidos por uma equipa de engenheiros americanos, embora a tecnologia base continue a ser licenciada pela empresa-mãe, a ByteDance. Esta solução visa satisfazer tanto Pequim, que se opunha à transferência direta do código do algoritmo, como Washington, que pretendia impedir a manipulação de conteúdo.
Na sequência deste avanço, o Presidente Trump anunciou o adiamento da proibição da aplicação nos EUA para 16 de dezembro, enquanto os detalhes finais são concluídos entre os líderes dos dois países.














