Esta decisão, que evita uma multa pesada por abuso de posição dominante, altera a forma como os produtos são comercializados na Europa e globalmente, respondendo a uma queixa apresentada pela rival Slack. A investigação da Comissão Europeia, iniciada em 2020 após uma queixa formal da Slack, concluiu que a integração do Teams nos pacotes Office conferia à Microsoft uma vantagem de mercado injusta.
Para resolver as preocupações de concorrência, a Microsoft comprometeu-se a implementar várias medidas.
A empresa passará a oferecer versões das suas suites sem o Teams a um preço reduzido, tanto na Europa como a nível global.
Os clientes com licenças de longa duração poderão migrar para estas novas versões mais económicas. Adicionalmente, a Microsoft irá publicar documentação para melhorar a interoperabilidade entre os seus produtos e as plataformas concorrentes, bem como permitir que os utilizadores exportem os seus dados do Teams para outros serviços.
Este acordo, que permanecerá em vigor por pelo menos sete anos, assinala uma mudança na abordagem regulatória da UE, que, embora continue a aplicar regras estritas, mostra-se disposta a negociar acordos vinculativos em vez de aplicar multas imediatas. A decisão estabelece um precedente importante para a regulação de gigantes tecnológicos, forçando uma maior concorrência baseada na qualidade do produto em vez de no domínio de mercado obtido através da agregação de software.














