A medida, que entrará em vigor a 16 de dezembro, aprofunda a integração da IA no modelo de negócio da empresa, mas exclui, para já, a União Europeia por questões regulatórias.

Esta nova política afetará os utilizadores do Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger, onde as conversas com a Meta AI influenciarão diretamente a publicidade exibida.

Por exemplo, uma pergunta sobre um destino de férias poderá resultar na exibição de anúncios relacionados.

A empresa de Mark Zuckerberg garante que temas sensíveis, como opiniões políticas, religiosas e orientação sexual, serão excluídos deste processo, afirmando que as suas “políticas existentes relativas a informação que as pessoas podem considerar sensíveis continuam a aplicar-se”.

A medida insere-se numa estratégia mais ampla de personalização, com planos para, em 2026, implementar um serviço de geração e distribuição automática de anúncios. A notificação aos utilizadores começará a 7 de outubro, mas a aplicação na União Europeia, Reino Unido e Coreia do Sul fica pendente de conversações com as entidades reguladoras locais. Este anúncio surge num momento em que o responsável pelo Instagram, Adam Mosseri, negou publicamente o mito de que a empresa utiliza os microfones dos telemóveis para espiar os utilizadores, esclarecendo que a segmentação de anúncios se baseia noutros dados e padrões de comportamento.