A aplicação foi disponibilizada inicialmente apenas nos EUA e Canadá, para iPhone e mediante convite, mas rapidamente alcançou o primeiro lugar na App Store, superando o ChatGPT e o Gemini.

No seu primeiro dia, registou 56 mil downloads, número que subiu para 108 mil no segundo dia, demonstrando o enorme interesse do público.

A interface da Sora adota um formato de feed vertical, onde os utilizadores podem deslizar para ver vídeos gerados por outras pessoas, interagir com comentários e até criar as suas próprias versões.

Uma das funcionalidades mais inovadoras são os "cameos", que permitem aos utilizadores inserir a sua própria aparência nos vídeos, mediante verificação de identidade e consentimento.

A OpenAI garante que, por razões de segurança, não gerará vídeos com figuras públicas reconhecíveis sem autorização. No entanto, o lançamento reacendeu o debate sobre a utilização de conteúdos protegidos por direitos de autor para treinar os modelos de IA. Segundo o Wall Street Journal, a política da empresa baseia-se num modelo de "opt-out", onde os criadores de conteúdo têm de solicitar explicitamente que as suas obras não sejam utilizadas, uma abordagem que tem sido alvo de críticas por parte de estúdios como a Disney, que já pediu a exclusão do seu material. A OpenAI afirma que pretende lançar gradualmente a aplicação noutras regiões e que uma versão para Android já está em desenvolvimento.