Segundo um estudo da Kaspersky, quase 50% dos utilizadores em Portugal ainda utilizam o Windows 10.
A nível global, estima-se que mais de 240 milhões de computadores não possam ser atualizados para o Windows 11 por não cumprirem os requisitos de hardware, como a necessidade do chip TPM 2.0. Esta situação poderá resultar na criação de cerca de 1,7 milhões de toneladas de lixo eletrónico, levantando sérias preocupações ambientais. Para os utilizadores que não podem ou não querem atualizar, a Microsoft oferece o programa de Atualizações de Segurança Alargadas (ESU), que permite prolongar o suporte por até três anos, mas mediante o pagamento de uma subscrição anual. No entanto, a última atualização oficial, agendada para o "Patch Tuesday" de 14 de outubro, poderá, paradoxalmente, trazer problemas inesperados para alguns sistemas, como alertam alguns artigos.
A situação levanta questões éticas sobre a obsolescência programada, com críticos a acusarem a Microsoft de forçar os utilizadores a comprar novo hardware, mesmo quando o atual ainda é funcional.














