O CEO da OpenAI, Sam Altman, explicou que a abordagem inicial da empresa foi "bastante restritiva para garantir que estávamos a ser cuidadosos com problemas de saúde mental". Reconhecendo que as salvaguardas tornaram a ferramenta "menos útil/agradável para muitos utilizadores", a empresa sente agora que, com a implementação de um sistema de restrição de idade mais completo, é possível reduzir as limitações de forma segura. Esta decisão surge num contexto de debate sobre os riscos dos assistentes de IA para os jovens, com a OpenAI a enfrentar processos judiciais, como o dos pais de um adolescente que se suicidou após, alegadamente, receber aconselhamento do ChatGPT. Em resposta, a empresa lançou em setembro uma versão do ChatGPT para menores de 18 anos com bloqueio de conteúdos gráficos ou sexuais. Além da permissão de conteúdo erótico, Altman anunciou também uma atualização que permitirá aos utilizadores personalizar a personalidade do chatbot. "Se quiser que o seu ChatGPT responda de uma forma muito humana, use muitos emojis ou aja como um amigo, o ChatGPT deve fazê-lo", afirmou o executivo, indicando uma aposta em maior flexibilidade e personalização da experiência do utilizador.