A Microsoft encerrou oficialmente o suporte gratuito ao Windows 10 a 14 de outubro de 2025, uma década após o seu lançamento. Esta medida afeta milhões de utilizadores em todo o mundo, que deixam de receber atualizações de segurança, levantando questões sobre a vulnerabilidade dos sistemas e a transição para o Windows 11. Com o fim do suporte, os computadores com Windows 10 deixam de receber assistência técnica e, mais criticamente, correções para novas vulnerabilidades de segurança, aumentando o risco de ataques informáticos. A decisão afeta uma base de utilizadores considerável, estimada em cerca de 40% a 43% dos PCs com Windows a nível global. Perante este cenário, a Microsoft delineou três caminhos possíveis: a atualização gratuita para o Windows 11, para os equipamentos compatíveis com os seus rigorosos requisitos de hardware como o chip TPM 2.0; a aquisição de um novo computador; ou a adesão ao programa de Atualizações de Segurança Alargadas (ESU).
Este programa pago, que prolonga o suporte por até três anos para empresas, foi, pela primeira vez, disponibilizado ao público em geral.
Para os utilizadores domésticos no Espaço Económico Europeu, a Microsoft oferece um ano de atualizações gratuitas, mediante certas condições, enquanto os restantes podem adquirir uma licença por 30 euros para o primeiro ano.
Apesar do fim do suporte principal, ferramentas como o antivírus Microsoft Defender continuarão a receber atualizações de assinaturas de ameaças, embora tal não resolva falhas estruturais do sistema operativo.
Em resumoO fim do suporte ao Windows 10 marca o fim de uma era para um dos sistemas operativos mais populares da Microsoft. A medida força os utilizadores a tomar uma decisão crítica sobre a segurança dos seus equipamentos, empurrando-os para a migração para o Windows 11 ou para a subscrição de um programa de segurança pago, num contexto de crescentes ameaças digitais.