A colaboração, que já decorria há 18 meses, prevê que a OpenAI desenhe os chips e sistemas, enquanto a Broadcom ficará responsável pelo seu desenvolvimento e implementação.

O objetivo é criar processadores especificamente adaptados às necessidades da OpenAI, permitindo que a empresa incorpore as aprendizagens do desenvolvimento de modelos diretamente no hardware. Sam Altman, CEO da OpenAI, descreveu o esforço como parte do "maior projeto industrial da história da humanidade", revelando que a parceria com a Broadcom permitirá implementar 10 gigawatts de potência em aceleradores de IA.

Estes novos chips serão utilizados principalmente para inferência, ou seja, para gerar respostas às solicitações dos utilizadores, e não para o treino de modelos.

A implementação dos servidores equipados com os novos processadores começará no final de 2026 e decorrerá ao longo dos três anos seguintes.

A notícia teve um impacto imediato no mercado financeiro, com as ações da Broadcom a dispararem quase 10%.

Para Hock Tan, CEO da Broadcom, a IA é "uma revolução industrial" que necessita de múltiplos parceiros, e a colaboração com a "melhor empresa de IA é natural".