A Microsoft reiterou a sua estratégia de transformar o Windows num "sistema operativo agêntico", onde agentes de Inteligência Artificial como o Copilot executam tarefas complexas de forma autónoma em nome do utilizador. Esta visão, partilhada pelo presidente do Windows, Pavan Davuluri, na rede social X, gerou uma forte e imediata reação negativa por parte da comunidade de utilizadores, que acusam a empresa de ignorar o feedback e de forçar a integração de IA no sistema operativo. A controvérsia foi tal que a Microsoft se viu forçada a desativar os comentários na publicação de Davuluri.
O conceito de "SO Agente" prevê que a IA possa "compreender o contexto, tomar decisões em nome dos utilizadores e executar tarefas complexas e com vários passos sem intervenção humana".
Para tal, o assistente Copilot receberá novas capacidades, como Copilot Voice para interpretar comandos de voz em linguagem natural, Copilot Vision para analisar informação em páginas web, e Copilot Actions para interagir diretamente com aplicações e ficheiros locais.
A Microsoft afirma que fluxos de trabalho inteiros poderão ser concluídos apenas com a voz. No entanto, a "esmagadora maioria das respostas foi negativa", com muitos utilizadores a expressarem frustração e a recear que o sistema se torne sobrecarregado com "bloatware" e que percam o controlo sobre os seus próprios computadores, questionando por que motivo a empresa mantém o plano "apesar do feedback negativo generalizado".
Em resumoA visão da Microsoft para um "SO Agêntico" no Windows, onde a IA Copilot gere tarefas complexas de forma autónoma, foi recebida com forte contestação. Os utilizadores manifestaram receio de perder o controlo dos seus computadores e de sobrecarga do sistema, levando a uma onda de críticas contra a estratégia da empresa para o futuro do sistema operativo.