Esta estratégia, reiterada por Pavan Davuluri, presidente do Windows, visa criar um ambiente nativo de IA onde agentes autónomos compreendem o contexto, tomam decisões e executam ações complexas sem intervenção humana constante.
Para materializar esta visão de forma segura, a Microsoft introduziu uma nova funcionalidade experimental chamada "espaços de trabalho para agentes".
Trata-se de ambientes contidos no sistema operativo onde cada agente de IA opera com a sua própria conta, isolada da do utilizador. Esta arquitetura de isolamento, que funciona numa sessão separada do Windows, permite que as tarefas automatizadas ocorram em paralelo sem interromper a atividade do utilizador, garantindo segurança e eficiência de recursos. Outra peça central desta estratégia é o Windows 365 for Agents, uma solução de PC na nuvem desenhada especificamente para estes agentes de IA, proporcionando-lhes um ambiente de trabalho virtualizado.
A Microsoft detalhou que o Copilot será o centro desta transformação, com novas capacidades como Copilot Voice (para interpretar comandos de voz), Copilot Vision (para analisar conteúdo no ecrã) e Copilot Actions (para interagir com aplicações e ficheiros). Apesar do forte impulso da empresa, esta direção tem gerado uma reação negativa por parte de muitos utilizadores, que expressam frustração com a crescente integração da IA e acusam a Microsoft de ignorar os apelos para focar-se na fiabilidade e desempenho do sistema operativo.
Pavan Davuluri reconheceu este feedback, afirmando que a equipa está atenta às preocupações sobre usabilidade e experiências de utilizador inconsistentes.









