Esta nova geração visa transformar a interação do utilizador com a tecnologia, desde a pesquisa online até à programação e criação de conteúdos.

O Gemini 3 é apresentado pela Google como o seu modelo "mais inteligente", concebido para compreender nuances e resolver problemas complexos com menos necessidade de instruções detalhadas.

Sundar Pichai, CEO da Google e da Alphabet, destacou que o modelo é "muito melhor a descobrir o contexto e a intenção por detrás do seu pedido".

A nova geração mantém a sua natureza multimodal, capaz de processar texto, imagens, vídeo, áudio e código, suportada por uma janela de contexto de um milhão de tokens. A empresa exemplifica as suas capacidades com tarefas como a tradução de receitas manuscritas ou a análise de jogos desportivos para criar planos de treino.

Uma das maiores novidades é a sua integração imediata no Modo de IA da Pesquisa Google, que passa a gerar esquemas visuais e ferramentas interativas em tempo real. A Google lançou o Gemini 3 Pro em pré-visualização, que obteve pontuações de topo em benchmarks como o LMArena (1501 Elo) e o Humanity’s Last Exam. Foi também anunciado um segundo modo, o Gemini 3 Deep Think, direcionado para raciocínio mais profundo, que permanece em testes de segurança. Para os programadores, o modelo está disponível no Google AI Studio, Vertex AI e na nova plataforma de agentes Google Antigravity, que permite à IA executar tarefas de software de forma autónoma. Esta aposta em agentes autónomos e personalização marca o início de uma nova fase para a família Gemini, abrangendo os mercados de consumo, empresarial e de desenvolvimento.