A nova empresa, que terá sede em Coimbra e um escritório em Lisboa, representa um reforço estratégico do investimento da Airbus em Portugal e posiciona o país como um centro de competência em software de missão crítica. A Critical FlyTech será detida em 51% pela Airbus e 49% pela Critical Software, combinando a experiência aeroespacial da multinacional europeia com a especialização da empresa portuguesa em engenharia de software para sistemas onde a segurança é um fator crítico.

A nova entidade focará o seu trabalho no desenvolvimento de soluções para áreas como aviónica, sistemas de cabine e conectividade.

A liderança da empresa será assumida por Ricardo Armas, que, segundo declarações, terá como missão “disponibilizar soluções tecnológicas que cumprem os mais rigorosos critérios de segurança, fiabilidade e inovação”.

A operação deverá arrancar no início de 2026 com uma equipa inicial de 120 colaboradores, com planos de expansão para cerca de 300 profissionais até ao final de 2028. A criação deste novo polo tecnológico visa reunir competências estratégicas para responder à crescente complexidade e digitalização dos sistemas aeroespaciais, consolidando a capacidade de conceber e certificar software de alta fiabilidade para os setores da aviação, espaço e defesa.

A conclusão da operação aguarda ainda as necessárias autorizações regulamentares.