O Presidente Trump afirmou que atacaria novamente as instalações nucleares iranianas "se necessário", uma declaração que surge após o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araghchi, ter admitido que os ataques norte-americanos de junho causaram danos "sérios e graves" ao programa nuclear do país. Apesar dos danos, Araghchi insistiu que o Irão continuaria a enriquecer urânio como uma questão de "orgulho nacional". A escalada ocorre num momento crítico, com uma nova ronda de negociações agendada para sexta-feira em Istambul entre o Irão e os países europeus do E3 (França, Alemanha e Reino Unido). Em preparação, Teerão reuniu-se com a Rússia e a China para "coordenar posições" e tentar evitar o acionamento do mecanismo de "snapback", que restauraria automaticamente as sanções da ONU. O Irão acusa os países europeus de terem sido "culpados e negligentes" no cumprimento do acordo nuclear de 2015. A complexidade do cenário é agravada pelo recente ataque aéreo de Israel à prisão de Evin, em Teerão, que, segundo a Amnistia Internacional, matou dezenas de civis, incluindo prisioneiros políticos, e constitui um "crime de guerra".
EUA Ameaçam Irão com Novos Ataques Nucleares em Vésperas de Negociações
A tensão entre os Estados Unidos e o Irão intensificou-se com novas ameaças de ataques militares por parte de Donald Trump às instalações nucleares iranianas, classificadas como "necessárias" se Teerão não abandonar as suas ambições. Esta escalada retórica ocorre na véspera de negociações cruciais entre o Irão e as potências europeias, com Teerão a procurar o apoio da Rússia e da China para mitigar o risco de novas sanções.



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