O Google anunciou que o YouTube removeu quase 11.000 canais associados a campanhas de propaganda coordenadas por Estados, sendo a maioria ligada à China e à Rússia. Mais de 7.700 dos canais eliminados estavam associados a redes de influência pró-China, como a "Spamouflage" (ou "Dragonbridge"), que utilizavam contas falsas para promover conteúdos favoráveis ao Partido Comunista Chinês, elogiar o Presidente Xi Jinping e criticar a política externa dos EUA. Esta ação reflete uma tendência crescente de uso de plataformas digitais por atores estatais para influenciar a opinião pública. No campo diplomático, a tensão aumentou com a confirmação por parte de Washington da detenção de um funcionário do Departamento de Comércio dos EUA na China desde abril. Pequim respondeu afirmando que "todos devem respeitar as leis chinesas enquanto estiverem na China" e que gere os assuntos de entrada e saída "de acordo com a lei". O funcionário, que tem dupla nacionalidade, terá sido impedido de sair do país por, alegadamente, não ter declarado no seu pedido de visto que trabalhava para o governo norte-americano. Paralelamente, a instabilidade no Mar do Sul da China continua, com a recente aproximação de navios das guardas costeiras das Filipinas e da China perto da Ilha Huangyandao, sublinhando a sensibilidade da situação e a necessidade de diálogo para evitar incidentes.
Rivalidade EUA-China Intensifica-se com Guerra de Propaganda e Tensões Diplomáticas
As tensões entre os Estados Unidos e a China manifestam-se em múltiplos domínios, desde a guerra de desinformação online até à detenção de cidadãos e confrontos marítimos. A remoção de milhares de canais de propaganda pelo YouTube e a detenção de um funcionário norte-americano na China evidenciam a profundidade da desconfiança e da rivalidade estratégica entre as duas potências.



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