A reação de Israel foi imediata e hostil. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu considerou a decisão uma "recompensa ao terror" que arrisca criar "mais um agente iraniano, tal como Gaza". O Presidente israelita, Isaac Herzog, acrescentou que a medida "não promoverá a paz". Os Estados Unidos classificaram a decisão como "irresponsável". Em contraste, o Hamas aplaudiu o "passo positivo na direção certa", e o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, celebrou a iniciativa. A decisão francesa expôs uma fratura no seio das potências ocidentais: o Reino Unido e a Alemanha afirmaram que, para já, não seguirão o exemplo, considerando o reconhecimento prematuro e prioritária a resolução da crise humanitária. O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Rangel, afirmou que o país "sempre esteve aberto" ao reconhecimento, mas sublinhou que se trata de uma decisão soberana e que aguardará os resultados de uma próxima conferência internacional sobre o tema. No total, 148 estados membros da ONU já reconhecem a Palestina.
Reconhecimento da Palestina pela França Gera Divisão no Ocidente
O Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou que a França reconhecerá formalmente o Estado da Palestina em setembro, uma decisão que gerou fortes reações internacionais e aprofundou as divisões sobre a solução para o conflito israelo-palestiniano. A medida, que será formalizada na Assembleia Geral da ONU, foi justificada por Macron como um ato de fidelidade ao "compromisso histórico com uma paz justa e duradoura no Médio Oriente".



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