A terceira ronda de conversações, mediada pela Turquia, não produziu avanços significativos para um cessar-fogo. O principal resultado foi um acordo para uma nova troca de prisioneiros, envolvendo 1.200 pessoas de cada lado, e a devolução dos corpos de mais de 3.000 soldados russos. A Rússia propôs tréguas temporárias de "24 a 48 horas", mas a Ucrânia insistiu num "cessar-fogo completo". O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que os negociadores "começaram a discutir o assunto" de uma cimeira presidencial, que considera essencial para terminar a guerra. No entanto, o chefe da delegação russa, Vladimir Medinsky, rejeitou a ideia, declarando que tal encontro só deveria ocorrer para assinar um acordo já finalizado, e não para o negociar. O Kremlin descreveu as posições como "diametralmente opostas" e afastou a possibilidade de "avanços milagrosos". As negociações decorrem sob a pressão dos EUA, que ameaçaram a Rússia com novas sanções se não houver um acordo de paz.
Negociações entre Rússia e Ucrânia em Istambul sem Avanços Políticos
Delegações da Rússia e da Ucrânia reuniram-se em Istambul para uma nova ronda de negociações, que terminou com progressos limitados a questões humanitárias. Embora o Presidente Zelensky tenha revelado o início de discussões sobre um possível encontro de líderes, o Kremlin mantém uma postura cética, afirmando que as posições permanecem "bastante distantes".



Artigos
5
Um comboio de passageiros colidiu este sábado com uma manada de elefantes no nordeste da Índia e matou sete animais, mas sem causar feridos entre os passageiros, anunciaram as autoridades locais.

Pelo menos 405 pessoas morreram devido a ataques israelitas na Faixa de Gaza, mesmo com o cessar-fogo acordado em 10 de outubro com o Hamas, segundo o ministério da Saúde controlado pelo grupo islamista radical palestiniano.

A Ucrânia reclamou hoje ter neutralizado 58 dos 86 aparelhos aéreos não tripulados (drones) lançados durante a noite pela Rússia, comunicou a Força Aérea Ucraniana, que registou 26 impactos em diferentes regiões do país.

O primeiro-ministro espanhol, o socialista Pedro Sánchez, substituiu hoje a ministra da Educação e porta-voz do Governo e garantiu ter energia e vontade para concluir a legislatura, um dia depois de uma derrota eleitoral histórica na região da Extremadura.







