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Mundo July 25, 2025

Lei Anticorrupção na Ucrânia Gera Protestos e Força Recuo de Zelensky

Uma controversa lei que subordina as principais agências anticorrupção da Ucrânia ao poder executivo gerou os maiores protestos no país desde o início da guerra, provocando uma forte reação da União Europeia e forçando o Presidente Zelensky a recuar. A crise expôs a tensão entre as necessidades de segurança do Estado e as exigências de reformas democráticas para a adesão à UE.

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A legislação, aprovada e promulgada na terça-feira, colocava o Gabinete Nacional Anticorrupção (NABU) e o Gabinete Especializado Anticorrupção (SAPO) sob a autoridade direta do procurador-geral, que por sua vez depende do Presidente. A medida foi justificada por Zelensky com a necessidade de combater a "ingerência russa" nas agências. A reação foi imediata: milhares de ucranianos, maioritariamente jovens, saíram à rua em Kiev e outras cidades, nos primeiros grandes protestos anti-governamentais em mais de três anos. A União Europeia reagiu prontamente, com a Comissão a exigir explicações e a considerar a lei um "grave retrocesso" no processo de adesão, uma vez que o combate à corrupção é um pilar fundamental. Pressionado interna e externamente, Zelensky anunciou na quinta-feira uma nova proposta de lei para "garantir a independência dos organismos anticorrupção", afirmando: "As pessoas pediram mudanças. Nós respondemos".

ai briefingEm resumo
A tentativa do governo ucraniano de controlar as agências anticorrupção gerou uma crise interna e externa, ameaçando o seu processo de adesão à UE. A pressão popular e dos parceiros europeus forçou o Presidente Zelensky a reverter a medida, evidenciando a fragilidade do equilíbrio entre a segurança nacional e as reformas democráticas em tempo de guerra.

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