A legislação, aprovada e promulgada na terça-feira, colocava o Gabinete Nacional Anticorrupção (NABU) e o Gabinete Especializado Anticorrupção (SAPO) sob a autoridade direta do procurador-geral, que por sua vez depende do Presidente. A medida foi justificada por Zelensky com a necessidade de combater a "ingerência russa" nas agências. A reação foi imediata: milhares de ucranianos, maioritariamente jovens, saíram à rua em Kiev e outras cidades, nos primeiros grandes protestos anti-governamentais em mais de três anos. A União Europeia reagiu prontamente, com a Comissão a exigir explicações e a considerar a lei um "grave retrocesso" no processo de adesão, uma vez que o combate à corrupção é um pilar fundamental. Pressionado interna e externamente, Zelensky anunciou na quinta-feira uma nova proposta de lei para "garantir a independência dos organismos anticorrupção", afirmando: "As pessoas pediram mudanças. Nós respondemos".
Lei Anticorrupção na Ucrânia Gera Protestos e Força Recuo de Zelensky
Uma controversa lei que subordina as principais agências anticorrupção da Ucrânia ao poder executivo gerou os maiores protestos no país desde o início da guerra, provocando uma forte reação da União Europeia e forçando o Presidente Zelensky a recuar. A crise expôs a tensão entre as necessidades de segurança do Estado e as exigências de reformas democráticas para a adesão à UE.



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