Durante a reunião com o Presidente chinês, Xi Jinping, e o Presidente do Conselho Europeu, António Costa, Von der Leyen foi direta: "À medida que a nossa cooperação se aprofundou, também se aprofundaram os desequilíbrios. Reequilibrar a nossa relação bilateral deixou de ser uma opção. É uma necessidade". A UE manifestou preocupação com as "distorções sistémicas persistentes" e o "excesso de capacidade industrial" da China, que resultam num défice comercial superior a 300 mil milhões de euros para a Europa. Outro ponto central foi a guerra na Ucrânia, com os líderes europeus a instarem Xi Jinping a usar a sua influência sobre Moscovo para terminar o conflito. Pequim, por sua vez, pediu que a sua posição sobre a guerra não afetasse as relações bilaterais, apesar de ter contestado recentemente as sanções da UE a dois bancos chineses por alegadamente facilitarem o comércio com a Rússia. Xi Jinping reconheceu um "momento crítico" e apelou a "convergências, mesmo mantendo divergências", para oferecer "mais estabilidade e certeza para o mundo".
