A iniciativa do Presidente Emmanuel Macron, comunicada através da rede social X, foi descrita como um passo para "fazer justiça ao povo palestiniano oprimido e apoiar o seu legítimo direito à autodeterminação". A decisão foi imediatamente aplaudida pelo Hamas, que a considerou "um passo positivo na direção certa", e pelo Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, que felicitou o seu homólogo francês, reiterando que "uma solução de dois Estados é essencial para uma paz duradoura na região". A Organização para a Libertação da Palestina também saudou a medida. Em contraste, a reação de Israel foi de condenação veemente. O vice-primeiro-ministro israelita, Yariv Levin, classificou a decisão como uma "instigação direta ao terrorismo", enquanto o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que a medida "premeia o terror". Os Estados Unidos, um aliado próximo de Israel, consideraram a decisão francesa "irresponsável". A posição francesa expôs as divisões no seio da União Europeia: enquanto Espanha e Irlanda já haviam reconhecido a Palestina, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, considerou o gesto "contraproducente", e a Alemanha e o Reino Unido indicaram que não pretendem seguir o exemplo a curto prazo. A França defendeu a sua posição, alegando que a intenção era "provar que o campo da paz estava certo" e anunciou que irá copresidir uma conferência com a Arábia Saudita em Nova Iorque para reavivar a ideia de uma solução de dois Estados.
Reconhecimento Francês do Estado da Palestina Gera Ondas de Choque Globais
A França anunciou a sua intenção de reconhecer formalmente o Estado da Palestina em setembro, durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, gerando uma onda de reações diplomáticas a nível global. Esta decisão posiciona Paris como um ator central no debate sobre a solução de dois Estados, desafiando o status quo mantido por outras potências ocidentais.



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