Na abertura da cimeira, que assinala 50 anos de relações diplomáticas, Ursula von der Leyen foi direta ao afirmar: "À medida que a nossa cooperação se aprofundou, também se aprofundaram os desequilíbrios. Chegámos a um ponto de inflexão". A líder europeia sublinhou a necessidade de "reequilibrar" a relação bilateral, que descreveu como uma "necessidade" e não uma "opção". As preocupações europeias centram-se nas "distorções sistémicas persistentes" e no "excesso de capacidade industrial" da China, que resultam num enorme défice comercial para a UE. O Presidente do Conselho Europeu, António Costa, instou o Presidente chinês, Xi Jinping, a usar a sua influência sobre Moscovo para "pôr fim à guerra de agressão contra a Ucrânia", um ponto de discórdia central, dado que Bruxelas acusa Pequim de apoiar indiretamente a base industrial militar russa. Xi Jinping, por sua vez, reconheceu que as relações atravessam um "momento crítico" e apelou a que ambas as partes façam "as escolhas estratégicas corretas", afirmando que os problemas da Europa não derivam da China. A cimeira terminou com baixas expectativas de acordos importantes, evidenciando uma relação cada vez mais definida pela rivalidade sistémica.
Cimeira UE-China Expõe Tensões Crescentes sobre Comércio e Ucrânia
A 25ª cimeira UE-China, realizada em Pequim, expôs as crescentes tensões entre os dois blocos, com a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a declarar que as relações atingiram um "ponto de inflexão". O encontro foi dominado por divergências sobre o desequilíbrio comercial e a posição da China em relação à guerra na Ucrânia.



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