
Violência e Instabilidade em Angola na Sequência de Protestos contra a Austeridade
A capital de Angola, Luanda, foi palco de violentos protestos e instabilidade social, desencadeados por uma greve de taxistas contra o aumento do preço dos combustíveis e o custo de vida. A situação gerou preocupação internacional, nomeadamente em Portugal, devido à significativa comunidade portuguesa residente no país. Os protestos, que deveriam ser uma "paralisação pacífica", escalaram rapidamente para atos de vandalismo, pilhagens e violência generalizada (80fb79c2-fbaa-436d-ad8f-9dd60f97b4ef). O balanço provisório da Polícia Nacional angolana aponta para quatro mortos e mais de 500 detenções (9ba5e7b3-83a7-40ba-9d51-890661cd72ff). Durante os tumultos, foram vandalizadas 45 lojas, 25 viaturas particulares, 20 autocarros públicos e três agências bancárias (cca330a4-d303-4bba-af72-9fe85f3cecd4). O governo angolano classificou os desacatos como "ações criminosas" e um "ataque ao Estado democrático e de direito", afirmando que se tratavam de "atos premeditados de sabotagem e intimidação que não serão, em hipótese alguma, tolerados" (3f90faf6-a74d-4ea1-a88b-cdb207a0f563). Em resposta à escalada de violência, a Associação Nacional dos Taxistas de Angola (ANATA) demarcou-se dos atos de vandalismo e cancelou a greve (aebbc284-29d0-4a8f-9f50-9d8d0bce2bba). A situação levou o Consulado de Portugal em Luanda a emitir um alerta, desaconselhando deslocações desnecessárias e apelando à "prudência e vigilância" (f007f594-2c00-46c9-bd80-b409410c712c). O partido português Iniciativa Liberal (IL) questionou o Governo sobre as medidas implementadas para garantir a proteção da comunidade portuguesa, incluindo a existência de um plano de evacuação atualizado (9ba5e7b3-83a7-40ba-9d51-890661cd72ff). A ONG Associação Justiça, Paz e Democracia (AJPD) instou os cidadãos lesados a processarem o Estado angolano por não garantir a segurança dos seus bens (e551377e-677a-43fd-a1e3-b40215a88c16).



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