Tensões EUA-China Acentuam-se com Disputas Comerciais e a Questão de Taiwan
As relações entre os Estados Unidos e a China continuam a deteriorar-se, marcadas por negociações comerciais tensas na Suécia e por manobras diplomáticas em torno de Taiwan. A crescente cooperação militar entre os EUA e os seus aliados asiáticos também contribui para o aumento da desconfiança de Pequim. As delegações norte-americana e chinesa reuniram-se em Estocolmo para uma nova ronda de negociações comerciais, com o objetivo de prolongar uma trégua tarifária que termina a 12 de agosto (6ae0b2d4-1141-4f8a-a052-7fce2b04ea9c). Apesar de as conversações serem descritas como "construtivas", persistem tensões sobre o acesso ao mercado chinês, o investimento e restrições à exportação de tecnologia avançada (58b00070-faad-4857-9825-54c619c5ca47). Simultaneamente, a questão de Taiwan emergiu como um ponto de atrito significativo. Os EUA informaram o Presidente de Taiwan, Lai Ching-te, que este não poderia fazer uma escala planeada em Nova Iorque a caminho da América Latina, uma decisão que surge numa altura em que Washington procura uma aproximação a Pequim para uma possível cimeira entre Trump e Xi Jinping (99b32961-0089-484b-a7df-f69ad2c8200c). A China, que se opõe a visitas de dirigentes taiwaneses aos EUA, considera a ilha parte do seu território. A tensão militar na região também aumentou. Pequim reagiu com firmeza à cooperação militar entre os EUA, Japão e Filipinas, afirmando que tais alianças "não intimidam" e "contradizem o desejo comum de paz" na Ásia-Pacífico (6f75eaf3-1c34-4de2-bbf5-f1082da99b98). Esta declaração surge após os EUA e as Filipinas terem anunciado a construção conjunta de depósitos de munições e a futura instalação de mísseis em território filipino.



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