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Mundo July 29, 2025

Instabilidade na Síria Aprofunda-se com Conflitos Sectários e Intervenção Externa

A Síria enfrenta uma nova fase de instabilidade marcada por violentos confrontos sectários no sul do país, intervenções militares de Israel e um complexo jogo diplomático envolvendo a Rússia e a França. Estes desenvolvimentos ocorrem meses após a queda do regime de Bashar al-Assad, com as novas autoridades a lutarem para consolidar o controlo. A província de Sweida, de maioria drusa, foi palco de confrontos mortais entre drusos e beduínos, que resultaram em mais de 1.400 mortos, a maioria drusos, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (042760e8-5ec9-4031-b69a-eff769fd754e). A violência escalou com a intervenção de forças governamentais e combatentes tribais, levando Israel a realizar ataques aéreos em Sweida e Damasco, justificando-os como uma defesa da minoria drusa (eba376fb-dffb-47ec-b705-4576ac9c21aa). O Presidente russo, Vladimir Putin, interveio diplomaticamente, pedindo ao Primeiro-Ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que respeitasse a "unidade, a soberania e a integridade territorial da Síria" (d7c46123-4fbd-4a40-a9fe-15b06cb607e6). O Presidente sírio, por sua vez, prometeu proteger a comunidade drusa, anunciando que a segurança da região ficaria a cargo de líderes locais após a retirada das tropas governamentais (42cc7627-54f6-4fe0-b99d-0dd2f71e33f1). No plano jurídico, a França emitiu um novo mandado de captura contra o ex-presidente Bashar al-Assad por cumplicidade em crimes contra a humanidade e crimes de guerra, relacionados com os ataques químicos de 2013. Esta ação foi possível após o Tribunal de Cassação de Paris ter anulado um mandado anterior devido à imunidade presidencial, mas reconhecendo que esta não se aplica a ex-chefes de Estado (9a8ab53d-eb3b-4dc3-873d-9873535ac0aa). As novas autoridades sírias anunciaram as primeiras eleições legislativas para setembro (a6d2d77a-bd0f-4b21-8b87-07b7e774f3cf).

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ai briefingEm resumo
A Síria continua a ser um barril de pólvora, com conflitos sectários internos a serem exacerbados por intervenções de potências regionais como Israel e pela influência diplomática da Rússia. A transição pós-Assad revela-se extremamente frágil, enquanto a justiça internacional procura responsabilizar o antigo regime pelos seus crimes.

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