Adicionalmente, a UE comprometeu-se a realizar avultadas compras de energia e material militar norte-americanos, no valor de 750 mil milhões e 600 mil milhões de dólares, respetivamente.
A reação na Europa foi mista.
O Primeiro-Ministro português, Luís Montenegro, considerou que o acordo “traz previsibilidade e estabilidade”, uma visão partilhada por outros líderes que procuravam evitar uma guerra comercial.
Contudo, vozes críticas, como a do Presidente francês Emmanuel Macron, lamentaram a debilidade europeia.
Macron afirmou que “para sermos livres, temos de ser temidos. E nós não temos sido suficientemente temidos”, considerando que a Europa “ainda não se assume suficientemente como uma potência”.
A ausência de tarifas recíprocas e os avultados compromissos de compra por parte da UE foram vistos por muitos analistas como uma capitulação, demonstrando a dependência europeia e a eficácia da política de pressão de Trump, que saudou os acordos como uma vitória política para os EUA.