A decisão de Zelensky desencadeou os maiores protestos na Ucrânia desde a invasão russa e levou a Comissão Europeia a exigir explicações, considerando que Kiev se tinha “desviado do processo de adesão”.

A UE e vários Estados-membros sublinharam que a medida representaria um entrave à candidatura da Ucrânia.

Perante a pressão, Zelensky reverteu a sua posição, que inicialmente justificara com a alegada “ineficácia” e “influência russa” nas agências.

A nova legislação, rapidamente aprovada pelo parlamento, foi saudada pelos presidentes do Conselho Europeu, António Costa, e da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que afirmaram que as reformas no combate à corrupção “têm de continuar”, sendo “essenciais” para o progresso de Kiev na adesão à UE.