Em resposta, Trump declarou na sua rede social Truth Social: “Ordenei dois submarinos nucleares a posicionarem-se em regiões apropriadas, só para o caso daquelas declarações tolas e inflamatórias serem mais do que apenas isso”.
O presidente norte-americano acrescentou que “as palavras são muito importantes e podem levar-nos a consequências não intencionais”, expressando a esperança de que “este não seja um desses momentos”.
A troca de ameaças, que se estendeu por vários dias nas redes sociais, foi comentada por analistas como uma perigosa “silly season”, com o major-general Agostinho Costa a lembrar que a Rússia “também tem submarinos nucleares”.
O Pentágono não comentou os detalhes da operação, mas confirmou que as forças armadas seguem as instruções presidenciais.
Esta mobilização militar, ainda que de natureza dissuasora, marca uma transição da guerra económica e diplomática para uma postura de confronto militar direto, elevando significativamente o risco de um erro de cálculo com consequências globais catastróficas.