Ghislaine Maxwell, que cumpre uma pena de 20 anos de prisão, foi transferida para uma prisão de segurança mínima após ser interrogada pelo procurador-geral adjunto. A sua equipa de defesa respondeu a uma intimação do Congresso com uma lista de condições, incluindo a concessão de clemência.
O seu advogado, David Markus, afirmou que, se tal acontecesse, Maxwell estaria “disposta e ansiosa por testemunhar aberta e honestamente em público”. A polémica intensificou-se com a notícia, avançada pela Bloomberg, de que o nome de Trump foi omitido dos ficheiros com base em exceções legais que protegem a privacidade de cidadãos comuns, uma vez que a investigação começou em 2006, antes da sua presidência. Esta revelação alimenta as teorias da conspiração e a desconfiança, mesmo entre a base de apoio de Trump, que vê a recusa em divulgar os ficheiros como uma traição à sua promessa de “drenar o pântano”.
O caso Epstein transformou-se assim num “polvo” com tentáculos que ameaçam envolver a presidência, colocando Trump numa posição defensiva e vulnerável a ataques políticos.