Paradoxalmente, o ataque ocorreu numa semana em que o Kremlin se mostrou recetivo a uma nova ronda de negociações de paz, uma dualidade que gerou ceticismo e reforçou os apelos ocidentais por mais apoio militar à Ucrânia. O ataque à capital ucraniana envolveu mais de 300 drones e mísseis, causando destruição generalizada.
O Presidente Volodymyr Zelensky visitou o local, depositou flores e descreveu o ato como um “novo espetáculo mortífero”, pedindo “sanções fortes” contra a Rússia.
A ofensiva foi condenada internacionalmente, com o Presidente dos EUA, Donald Trump, a classificá-la como “repugnante”.
Em resposta, a Alemanha anunciou o envio de mais dois sistemas de defesa aérea Patriot para Kiev, uma decisão saudada pelo secretário-geral da NATO, Mark Rutte.
Simultaneamente, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, classificou as discussões com Washington como “muito úteis”, e o próprio Vladimir Putin afirmou desejar uma “paz duradoura”, embora tenha ressalvado que as condições de Moscovo “permanecem inalteradas”. Esta estratégia de escalar militarmente enquanto acena com a diplomacia é vista por muitos analistas como uma tática para dividir os aliados ocidentais e ganhar tempo no terreno, onde as forças russas continuam a avançar.