Em resposta, o primeiro-ministro israelita pediu à Cruz Vermelha para fornecer alimentos e assistência médica aos reféns.
O Hamas condicionou o acesso da ajuda humanitária à abertura permanente de corredores para a população de Gaza, que, segundo a ONU, enfrenta uma “fome generalizada”. O Ministério da Saúde de Gaza reportou várias mortes por fome e desnutrição.
A pressão sobre Israel aumentou significativamente quando mais de 500 antigos altos quadros da segurança e diplomacia do país, incluindo ex-diretores da Mossad e do Shin Bet, apelaram publicamente ao Presidente dos EUA, Donald Trump, para que pressione Netanyahu a terminar a guerra, afirmando que esta “deixou de ser uma guerra justa”. Os signatários defendem que o Hamas “já não representa uma ameaça estratégica para Israel”.
A nível diplomático, Israel solicitou uma sessão especial do Conselho de Segurança da ONU para debater a situação dos reféns, enquanto países como Portugal, França e Reino Unido consideram reconhecer o Estado da Palestina, aumentando o isolamento político de Israel.