A principal alavanca de pressão americana consiste na ameaça de "direitos aduaneiros secundários" a países como a China e a Índia, que continuam a negociar com Moscovo.
A visita do enviado especial Steve Witkoff a Moscovo para se reunir com a liderança russa é vista como a última oportunidade para uma solução diplomática.
Em paralelo, a escalada militar intensificou-se após uma discussão 'online' entre Trump e o ex-presidente russo Dmitri Medvedev, que levou o líder americano a destacar dois submarinos nucleares para locais não revelados.
O Kremlin reagiu denunciando as ameaças como "ilegítimas" e anunciando o levantamento da sua moratória sobre mísseis de curto e médio alcance, afirmando que os destacará se considerar necessário.
O porta-voz Dmitri Peskov recomendou "cautela" na "retórica nuclear".
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que discutiu a situação por telefone com Trump, apelou ao Ocidente para que "intensifique a pressão" sobre os lucros petrolíferos russos e mencionou um "projeto de acordo sobre 'drones'" com os EUA. Apesar da pressão diplomática, os combates no terreno prosseguem, com ataques de 'drones' russos a ferirem civis nas regiões de Zaporíjia e Kherson.