Embora Moscovo garanta que as manobras não visam terceiros e fazem parte de um plano de cooperação assinado há três anos, a sua realização coincide com um pico de tensão com os Estados Unidos.
A frota russa incluiu tecnologia antissubmarino, enquanto a China participou com contratorpedeiros, numa clara demonstração de interoperabilidade militar entre os dois países, cujos laços se aprofundaram desde a invasão da Ucrânia.
Em simultâneo, e numa ação vista como um desafio direto às reivindicações territoriais de Pequim, a Índia e as Filipinas realizaram o seu primeiro exercício naval conjunto no Mar do Sul da China.
O chefe do Estado-Maior filipino, Romeo Brawner, destacou o "compromisso comum com a segurança marítima, a estabilidade regional e uma ordem internacional baseada em regras".
A patrulha, que envolveu três navios indianos, foi vigiada à distância pela marinha e guarda costeira chinesas.
Esta cooperação surge numa altura em que as Filipinas têm reforçado as suas alianças de defesa com os EUA, Japão e Austrália para conter a assertividade chinesa na região.