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Mundo August 8, 2025

Israel Aprova Plano de Ocupação da Cidade de Gaza e Enfrenta Condenação Global

A decisão do governo israelita de aprovar um plano para a ocupação militar da Cidade de Gaza gerou uma onda de condenação internacional e intensificou as tensões no Médio Oriente. A medida, que visa erradicar o Hamas, é vista por muitos como uma sentença de morte para os reféns e um agravamento da já catastrófica crise humanitária. Após uma reunião de dez horas, o gabinete de segurança de Israel aprovou a proposta do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para "derrotar o Hamas", que inclui a tomada de controlo da Cidade de Gaza e a deslocação forçada de cerca de um milhão de habitantes para sul. O plano assenta em cinco princípios: desarmamento do Hamas, regresso dos reféns, desmilitarização de Gaza, controlo de segurança israelita e o estabelecimento de uma "administração civil alternativa" que não inclua a Autoridade Nacional Palestiniana.

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A decisão enfrenta forte oposição interna.

O chefe do Estado-Maior do Exército, Eyal Zamir, opôs-se ao plano, alertando que este compromete a vida dos reféns e propondo uma estratégia alternativa de cercos e incursões cirúrgicas. O Fórum de Familiares de Reféns classificou a medida como uma "irresponsabilidade" e uma "sentença de morte", enquanto uma sondagem do jornal Maariv revelou que 57% dos israelitas preferem um acordo para a libertação dos reféns em troca do fim da guerra.

A reação internacional foi imediata e severa.

Portugal manifestou-se "profundamente preocupado", pedindo a suspensão do plano.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, instou Israel a "reconsiderar" a decisão.

A Alemanha e os Países Baixos suspenderam a exportação de equipamento militar para Israel, com o chanceler alemão, Friedrich Merz, a afirmar ser "cada vez mais difícil compreender" o plano.

A Bélgica convocou a embaixadora israelita, enquanto a Arábia Saudita e a Turquia condenaram a decisão, acusando Israel de "genocídio" e "limpeza étnica".

O Hamas denunciou a medida como um "novo crime de guerra" que "custará caro" a Israel, alertando que a expansão da ofensiva significa "sacrificar" os reféns.

ai briefingEm resumo
O plano de Israel para ocupar a Cidade de Gaza isolou o governo de Netanyahu, provocando a suspensão de apoio militar por parte de aliados europeus e unindo a oposição interna e as famílias dos reféns contra a medida. A comunidade internacional e o Hamas alertam para as consequências catastróficas para os civis e para o destino dos reféns, aumentando a pressão por um cessar-fogo imediato.

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