A decisão enfrenta forte oposição interna.
O chefe do Estado-Maior do Exército, Eyal Zamir, opôs-se ao plano, alertando que este compromete a vida dos reféns e propondo uma estratégia alternativa de cercos e incursões cirúrgicas. O Fórum de Familiares de Reféns classificou a medida como uma "irresponsabilidade" e uma "sentença de morte", enquanto uma sondagem do jornal Maariv revelou que 57% dos israelitas preferem um acordo para a libertação dos reféns em troca do fim da guerra.
A reação internacional foi imediata e severa.
Portugal manifestou-se "profundamente preocupado", pedindo a suspensão do plano.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, instou Israel a "reconsiderar" a decisão.
A Alemanha e os Países Baixos suspenderam a exportação de equipamento militar para Israel, com o chanceler alemão, Friedrich Merz, a afirmar ser "cada vez mais difícil compreender" o plano.
A Bélgica convocou a embaixadora israelita, enquanto a Arábia Saudita e a Turquia condenaram a decisão, acusando Israel de "genocídio" e "limpeza étnica".
O Hamas denunciou a medida como um "novo crime de guerra" que "custará caro" a Israel, alertando que a expansão da ofensiva significa "sacrificar" os reféns.