O encontro foi confirmado por Washington e Moscovo e poderá realizar-se já na próxima semana, após uma reunião considerada "produtiva" entre Putin e o enviado especial dos EUA, Steve Witkoff.
A cimeira ocorre no final do prazo imposto por Trump à Rússia para aceitar um acordo de paz, sob ameaça de "sanções duras" e tarifas sobre países que compram petróleo russo.
A posição da Ucrânia é de forte preocupação com a sua exclusão.
O presidente Volodymyr Zelensky, após uma chamada com Trump e líderes europeus, considerou "injusto" não participar e afirmou que a Ucrânia está "pronta para um cessar-fogo", mas que a resposta da Rússia não é "clara". No entanto, o Kremlin afastou a participação de Zelensky nesta fase, focando-se no encontro bilateral, uma posição aparentemente secundada por Trump, que declarou que Putin "não precisa" de se encontrar com o líder ucraniano para garantir a reunião.
A Europa reage com cautela.
O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, após conversar com Zelensky, falou em "sinais otimistas", enquanto o húngaro Viktor Orbán, sentindo a UE marginalizada, sugeriu uma cimeira separada entre a UE e a Rússia.
O presidente chinês, Xi Jinping, também entrou no diálogo, encorajando Putin a melhorar as relações com os EUA para promover a paz.