Caracas reagiu de imediato, classificando a medida como "ridícula" e uma "manobra de distração". A procuradora-geral norte-americana, Pam Bondi, anunciou o aumento da recompensa para 50 milhões de dólares (43 milhões de euros), valor idêntico ao oferecido pela captura de Bin Laden.
Num vídeo, Bondi afirmou que Maduro é "hoje um dos maiores narcotraficantes do mundo e uma ameaça à segurança nacional" dos EUA.
A acusação detalha que a agência anti-narcotráfico (DEA) apreendeu 30 toneladas de cocaína ligadas a Maduro e aos seus parceiros, frequentemente misturada com fentanil, e que o Departamento de Justiça já confiscou mais de 700 milhões de dólares em ativos ligados ao líder venezuelano. A resposta de Caracas foi de desdém. O ministro das Relações Exteriores, Yvan Gil, qualificou a recompensa como "patética" e "ridícula", descrevendo-a como uma "cortina de fumo" e uma "manobra de distração desesperada" para desviar a atenção de escândalos internos dos EUA.
Internamente, o governo venezuelano alega ter frustrado um atentado à bomba em Caracas, detendo 15 pessoas.
O ministro Diosdado Cabello ligou a tentativa de ataque à líder da oposição, Maria Corina Machado, e aos Estados Unidos, afirmando que o plano foi orquestrado a partir da Colômbia.
Este anúncio surge numa altura em que a oposição venezuelana apela à "organização clandestina" contra o regime.