A exigência surge após um senador republicano ter manifestado preocupações sobre os alegados laços do executivo com empresas chinesas ligadas ao exército.
Numa publicação na sua plataforma Truth Social, Trump afirmou que o CEO, no cargo desde março, enfrenta um "grave conflito de interesses" e que a sua demissão é a "única solução". O apelo presidencial baseia-se numa carta do senador Tom Cotton, que acusou Lip-Bu Tan de controlar "dezenas de empresas chinesas" e de deter participações em empresas de semicondutores com "ligações com o exército chinês". O senador mencionou ainda que a antiga empresa de Tan, a Cadence Design Systems, se declarou culpada de vender ilegalmente produtos à universidade do exército chinês.
Em resposta, Lip-Bu Tan dirigiu-se aos funcionários da Intel, refutando as acusações e afirmando que "circulou muita desinformação".
Garantiu ter sempre exercido a sua atividade "respeitando as normas jurídicas e éticas mais rigorosas" e partilhar "plenamente o compromisso do Presidente em promover a segurança nacional e económica dos Estados Unidos".
A Intel está a colaborar com a administração Trump para esclarecer os factos.
A polémica surge num momento delicado para a Intel, que tem procurado recuperar a sua posição de liderança no setor dos semicondutores, especialmente face à concorrência na área da inteligência artificial.