Contudo, a comunidade internacional reagiu com alarme.

Portugal, juntamente com Espanha, Islândia, Irlanda, Luxemburgo, Malta, Noruega e Eslovénia, emitiu um comunicado conjunto rejeitando categoricamente "qualquer mudança demográfica ou territorial no Território Palestiniano Ocupado", considerando-a uma "violação flagrante do direito internacional".

A Alemanha suspendeu a exportação de material militar para Israel que possa ser usado na Faixa de Gaza, e países como o Brasil, Japão e Turquia também condenaram o plano. O Conselho de Segurança da ONU reuniu-se de emergência, com o Secretário-Geral a alertar para uma "escalada perigosa". A situação humanitária é desesperada, com o número de crianças mortas por subnutrição a subir para 100, num total de 210 mortes por fome.

A decisão de Israel aprofundou também as divisões internas, com familiares dos reféns a convocarem uma greve geral, temendo que a ofensiva resulte na morte dos seus entes queridos, e o ministro da Defesa a enfrentar protestos à porta de casa.